• About me

wish i were somewhere else

~ Letters from Indra

wish i were somewhere else

Monthly Archives: October 2009

El charm perdido de las mujeres…

30 Friday Oct 2009

Posted by indrabarrios in My Internet

≈ 2 Comments

Me había olvidado cómo era eso de “pedir”.  Eso de querer que otros te mimen, hagan cosas por ti, busquen lo imposible y lo no tan imposible, pero que sea algo que se pueda pedir!  En estos tiempos de independencia, la mujer está perdiendo toda esa dulzura, todo el charm.  Cupla nuestra…no creo.  Culpa de todos esos animales que insisten en ignorar que la mujer es DIFERENTE a ellos.  Que la mujer, cuando dice NO, quiere muchas veces decir SÍ y vice-versa.  Que la mujer ya fue tantas veces pisoteada, humillada, amada demasiadamente, ignorada en el ambiente de trabajo, quemada infinitamente, traicionada exhorbitantemente que ahora está a la defensiva.  Ya no cree en los hombres, se rasca los huevos sin verguenza (léase “tetas”, que son los huevos de las mujeres) y todavia paga todas sus cuentas…toditas!  En tiempos de hombres frágiles, vulnerables, cariñosos, románti-caos, infantiles, vale a pena leer esta crónica de Xico Sá, columnista de la Folha de São Paulo, uno de los periódicos que leo aquí. 
 

Sex, 30 Out, 12h13

Xico Sá*/Especial para BR Press

(BR Press) – Queremos voltar a ser úteis, imploro, repito. Queremos prestar de novo. Mulheres, escutem o nosso grito. Ouviram do Ipiranga, da Pampulha, do Capibaribe, das margens do Jaguaribe? Ouviram?

Não se trata de mais uma cantada genérica. Cantar é fácil. Qualquer mané o faz. A grande arte de um homem começa quando a cantada dá certo, ouviram, rapazes? Sim, o feitio de oração, o devotar-se, como insisto aqui nesta campanha permanente.

E nesse quesito, amigos, quem mais se aproxima da nota dez é quem atende todos os pedidos, ou quase. Mesmo que seja uma daquelas gazelas que adoram ser mimadas 24 horas, filha única, carente, voz manhosa de Marilyn Monroe no faroeste Os Desajustados.

Porque só Marilyn, não por ser loira, mas pelo estilo da fala, sabe ensinar como obter tudo de um homem. Ainda mais nesses tempos de hoje, em que perdemos praticamente a utilidade. Não vamos muito além da velha troca do chuveiro queimado ou da lâmpada.

No restante dos ofícios, elas possuem dotes e consolos materiais e filosóficos. Nem a massagem do cansaço noturno passa mais por nossas mãos rudes – tem sempre um japa do ramo que já resolveu a parada antes.

A conta

Nesse critério, de nos tornar um pouco úteis, de deixar o macho se sentindo vivo e importante, queremos a chance de saber que na vida ainda existe almoço de graça. Deixem que o homem pague, mesmo que você seja aquela super-poderosa mulher que comanda uma plataforma de petróleo ou que tenha nascido da costela do Onasis.

Queremos a chance de atender os seus pedidos. Uma das maiores virtudes de uma fêmea é arte de pedir, não acha?

Como elas pedem gostoso.

Como elas são boas nisso.

Resistir, quem há de?

Um simples “posso pegar essa cadeira, moço?” vira um épico. É o jeito de pedir, o ritmo caliente da interrogação, a certeza de um “sim” estampado na covinha do sorriso. Pede que eu dou, meu amor, eis o mantra aqui repetido.

Pede todas as jóias da Tiffany´s, minha bonequinha de luxo! Estou pedindo: pede! É uma campanha permanente, por isso repito parte de uma velha crônica de costumes dirigida especificamente a uma moça.

Eu imploro, eu lhe peço todos os seus pedidos mais difíceis. Pede Chanel, pede Louis Vuitton, pede que eu compro nem que seja no camelô. Não me pede nada simples, faz favor. Já que vai pedir, que peça alto. Você merece.

Como é lindo uma mulher pedindo o impossível, o que não está ao alcance, o que não está dentro das nossas posses. Podemos não ter onde cair morto, mas damos um jeito, um truque, um cheque sem fundos.

Até aqueles pedidos silenciosos, quando amarra a fitinha do Senhor do Bonfim no braço, são lindamente barulhentos. Homem que é homem vira o gênio da lâmpada diante de uma mulher que pede o impossível.

Ah, quero o batom vermelho dos teus pedidos mais obscenos, como um Wando, como o poeta mais brega ou como o T.S.Eliot. Quero o gloss renovado de todas as vezes que me pede para fazer um pedido, assim, quase sussurrando no ouvido: “Amor, posso te pedir uma coisa? Posso mesmo?”

Um castelo na Inglaterra?

Sim, eu dou na hora.

Sim, eu opero o milagre.

Como no pára-choque, o que você pede chorando que não faço sorrindo?!

Pede, benzinho, pede tudo.

Que eu largue a boemia, pare de beber e me regenere???

Pede, minha nêga, que o amor tudo pode.

Mesmo as que têm mais poder de posse que todos nós não escapam de um belo pedido. Com estas, as mais poderosas, tem ainda mais graça. Elas pedem só por esporte, o que não lhes comprometem a pose e muito menos a independência.

Charme

Não é questão de poder ou dinheiro. O charme e o que importa é o pedido em si, o romantismo que há guardado no ato. Os melhores cremes da Lancôme? Vou a Paris agora. Estou pronto.

Eu lhe peço: me pede.

Café da manhã na cama todas as manhãs? Já estou arrumando os potinhos de geléia e de olho na cafeteira mais moderna, mais “da hora”.

& MODINHAS DE FÊMEA

Champanhe todas as noites?

Sim, terá, e sempre à luz de velas, não qualquer espumante, aquele da marca da nobre viúva.

Que eu abra a porta do carro, sem que você corra risco de parecer uma nostálgica? Abre-te Sésamo!

Puxar a cadeira? Só se for agora.

Reservar mesa para jantar fora? Acabei de providenciar, meu anjinho barroco.

Peço: me pede! Não pede mimos baratos, pede atenção, por exemplo, essa mercadoria tão cara e tão em falta no mundo de homens e mulheres.

Xico Sá é jornalista e escritor. Nasceu no Cariri em 1963 e foi criado no Recife. Atualmente, vive em São Paulo. Fale com ele pelo e-mail xicosa@brpress.net

De las mujeres lectoras…

25 Sunday Oct 2009

Posted by indrabarrios in My Books

≈ Leave a comment

Siempre que voy a escribir, pienso en qué idioma lo voy a hacer.  Pienso en las personas van a leer y llego a la conclusión de que más me vale escribir en español.  Todo el mundo lo habla, o al menos lo lee.  Lengua linda!  Heme aquí, reportando sintonía luego de un largo periodo sin palabras.  Estaba leyendo, viendo, observando, sintiendo, saliendo.  A veces uno tiene que desconectarse, o mejor, conectarse, no?  He estado leyendo a Virginia, talvez por eso esté más contemplativa, más pensativa, más callada…si es que eso es posible en Indra! hahahaha.  Como no puedo estar contemplativa con ella?  Leyendo The Complete Shorter Fiction of Virginia Woolf.  La mujer en los años 1917, 1922, 1941.  Cómo nos parecemos apesar del tiempo que nos separa!
 
“Why,” she asked, “if men write such rubbish as this, should our mothers have wasted their youth in bringing them into the world?”
We were all silent; and, in the silence, poor Poll could be heard sobbing out, “Why, why did my father teach me to read?” 
So we made ourselves into a society for asking questions. One of us was to visit a man-of-war; another was to hide herself in a scholar’s study; another was to attend a meeting of business men; while all were to read books, look at pictures, go to concerts, keep our eyes open in the streets, and ask questions perpetually. We were very young. You can judge of our simplicity when I tell you that before parting that night we agreed that the objects of life were to produce good people and good books. Our questions were to be directed to finding out how far these objects were now attained by men. We vowed solemnly that we would not bear a single child until we were satisfied.
A Society, Virginia Woolf (http://www.readprint.com/work-1525/A-Society-Virginia-Woolf)
 
Pienso en las ventajas que hay cuando una persona no sabe leer.  Tan diferente cuando se sabe leer.  Cuántas preguntas sin sentido, cuánta preocupación innecesaria!  Pero hay que continuar leyendo, no?  El elixir de la vida, la lectura.  Y pensar que en el siglo pasado, a las mujeres se les negaba el derecho de aprender a leer.  Al menos ese derecho era negado y ellas talvez no sintieran la necesidad de hacerlo.  Hoy, tenemos todos los derechos, podemos hacer todo y hay muchas que aún viven en 1917!  Saben el abecedario, pero no saben leer, ni les interesa.  Talvez están muy ocupadas en las exigencias que una vida “familiar” conlleva.  Quién tiene tiempo para shorter fiction si tiene que revisarle la tarea al hijo?  Con lo que los hombres se ofrecen en las obligaciones paternales, dudo que las mujeres tengan un día libre para dejarse llevar por los devaneos de una ficción! 
Bueno, creo que no hay respuesta para ciertas preguntas.  Mejor.  Hay cosas que son mejor sin acabar. 
 
 

Vive Lacroix!

01 Thursday Oct 2009

Posted by indrabarrios in My Art

≈ Leave a comment

Siempre me ha gustado la moda.  Desde que era pequeñita y mi mamá compraba la revista Vanidades, un hit comercial en el Panamá de los 70’s y presencia indiscutible en todos los hogares, junto a la Buenhogar.   Era en las página finales que me deleitaba viendo las últimas tendencias, las fotos de las modelos que en aquella época lucían sus delgadas piernas con mini, botas, pestañas falsas.  Un mundo tan diferente del mío.  Yves Saint Laurent, Dior, Lacroix.  Las portadas de Scavullo quedaron en la memoria.  Era la época de las discos, Bianca Jagger, David Bowie, Mick Jagger, Liza Minelli, Barishnikov.  Era la época en que los diseñadores eran más famosos que las modelos y sus fotos salían en todas las publiaciones.  No había internet, así es que mi fuente principal eran las revistas.  Y así fue que conocía lo que sucedía en Europa y en el mundo.  Ahora, me continúa gustando la moda, su cultura, su fabricación.  Ya no leo ni veo la Vanidades.  Ahora leo Vogue americana y la Vanity Fair.  A little upgrade in my life.  hahaha.  Si tuviera dinero, compraría Betsy Johnson, Chloé, Prada, Calvin Klein. 
Mientras tanto, me contento con ver, leer, escuchar moda.  Y eso fue lo que hice hoy.  Me fui al Museu da Arte Brasileira de la Faap, a ver la exposición Christian Lacroix Costumier.  Bellamente montada, la exhibición cuenta con 100 trajes de escena y 80 dibujos creados por este genio de la moda francesa, que pasaron por los mejores teatros del mundo, y que vistieron actores y actrices de teatro, compañías de ballet y óperas.  Lacroix es un apasionado por ropas y su espectáculo.  La exhibición tiene videos del American Ballet Center, con Barishnikov, una sala espectacular con los trajes utilizados e ballets famosos y muchos muchos trajes de escena. 

Categories

  • My Art
  • My Books
  • My Inspiration
  • My Internet
  • My Life
  • My Movies
  • My Music
  • My Trips
  • My World

My Links

  • A biblioteca de Raquel
  • A Daily Dose of Inspiration
  • Blog com dicas de decoração
  • Blog da C. Lobo
  • Blog pour apprendre le français avec des interviews!
  • Brain Pickings – Human Power Engine
  • Café Filosófico
  • Challenge: reading the world!
  • Cipriana's Scrapbook
  • Comics, Quizes and Stories
  • Decor argentino
  • Decorating for pennies
  • Design é para todos!
  • English Classes with Friends
  • Enseñar español como lengua extranjera
  • Glamorous Lives and Stylish Places
  • Healthy living is easier than you think
  • http://www.apartmenttherapy.com/
  • http://www.refinery29.com/
  • Learning and Teaching English Blog
  • Let's talk about Grammar
  • Literatura. Opiniones. Escritores. Música. Periodismo. Ideas.
  • Literature learning guide and Teacher Resources
  • Madô's Freak Blog
  • Mery y su extraña manía de contarlo todo
  • Modern Life through the old world lens
  • My Albums
  • Open Culture
  • Papo de Meninas
  • Pola Oloixarac Blog
  • Projeto Escrevivendo, Uma viagem!
  • Rachel's book loving blog
  • Rachel's Yoga Lifestyle
  • Ricardo's Blog
  • Roller Dancer from BCN
  • Sketch 42 NY blog
  • Soluções Ecológicas
  • Swedish Interiors
  • The Community to Eat with Friends Around the World
  • The Internet Newspaper: News, Blogs, Videos
  • The Wall
  • Todo Almodóvar
  • Travelling with perspective
  • Um grande bazzar de idéias
  • Using films in Language Learning
  • Vintage Photos, Style, Books, Fashion, Life…
  • Visão girlie paulista
  • What else to read
  • What to read next
  • Where travel and design collide
  • Wooster Collective around the world
  • WordPress Blog

Goodreads

October 2009
M T W T F S S
« Sep   Nov »
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  

Archives

  • August 2015
  • June 2015
  • May 2015
  • April 2015
  • February 2015
  • January 2015
  • November 2014
  • October 2014
  • September 2014
  • July 2014
  • June 2014
  • May 2014
  • April 2014
  • March 2014
  • February 2014
  • January 2014
  • December 2013
  • November 2013
  • October 2013
  • September 2013
  • August 2013
  • July 2013
  • June 2013
  • May 2013
  • April 2013
  • March 2013
  • February 2013
  • January 2013
  • December 2012
  • November 2012
  • October 2012
  • September 2012
  • August 2012
  • July 2012
  • June 2012
  • May 2012
  • April 2012
  • March 2012
  • February 2012
  • January 2012
  • December 2011
  • November 2011
  • October 2011
  • September 2011
  • August 2011
  • July 2011
  • June 2011
  • May 2011
  • April 2011
  • March 2011
  • February 2011
  • January 2011
  • December 2010
  • November 2010
  • October 2010
  • September 2010
  • August 2010
  • July 2010
  • June 2010
  • May 2010
  • April 2010
  • March 2010
  • February 2010
  • January 2010
  • December 2009
  • November 2009
  • October 2009
  • September 2009
  • August 2009
  • July 2009
  • June 2009
  • May 2009
  • April 2009
  • March 2009
  • February 2009
  • January 2009
  • December 2008
  • November 2008
  • October 2008
  • September 2008
  • August 2008
  • July 2008
  • June 2008
  • May 2008
  • April 2008
  • March 2008
  • February 2008
  • January 2008
  • December 2007
  • November 2007
  • October 2007
  • September 2007
  • August 2007
  • July 2007
  • June 2007
  • May 2007
  • April 2007
  • March 2007
  • February 2007
  • January 2007
  • December 2006
  • November 2006
  • October 2006
  • September 2006
  • August 2006
  • July 2006
  • June 2006
  • May 2006
  • April 2006
  • March 2006
  • February 2006
  • January 2006
  • December 2005
  • November 2005
  • October 2005
  • September 2005
  • August 2005
  • July 2005
  • June 2005
  • May 2005

Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here: Cookie Policy